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quinta-feira, setembro 21
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Um espaço de informação na área da Psicologia e Desenvolvimento Infantis. Um espaço de debate, troca e partilha de opiniões, ideias, sentimentos, pensamentos. Um espaço para mães e pais, mas não só, claro!
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4 comentários:
a respeito deste tema a minha perspectiva é diferente da de todas as mães, das que amamentam, das que já amamentaram e das que optaram ou não poderam fazê-lo. como não sou mãe a minha prática nesta área é nula.
no entanto, lembro-me bem de quando a minha mãe amamentava os meus dois irmãos, de como aquele momento me passava tranquilidade e segurança só de observar, como, sem nunca me ter sido dito, sempre tive a certeza de que aquela hora era uma hora só deles, dos bebés e da minha mãe e de como eu gostava de ficar em silêncio, a sorrir e a observá-la.
mais tarde, com o estágio na maternidade e o estudo aprendi uma série de outras coisas sobre a amamentação todas elas mais que sabidas pelas mamãs que por aqui possam passar. de tudo, do como se deve fazer, das vantagens, dos inconvenientes, dos problemas que surgem, a conclusão que tiro é que cada pessoa deve avaliar o que sente em relação a isso tenha o bebé dias ou anos de vida. deve respeitar o tempo do bebé e o seu próprio tempo, deve sobretudo informar-se junto do pediatra, dos obstetra, de enfermeiras, amigas, enfim. acho que a única coisa que não vale é ficarmos com dúvidas sobre o que quer que seja.
quanto aos julgamentos que "os outros" fazem.. na verdade, esses julgamentos existem em relação a tudo na vida, certo? as pessoas, por um motivo ou por outro não se coibem, muitas vezes, de opinar sobre o que não lhes diz respeito. não quer dizer que tenhamos de sorrir e calar mas apenas que faz parte da tal natureza humana (ainda que seja dificil de compreender isto), a mesma que, em condições normais, padrão, comuns, o que preferirem, permitem à mulher produzir o alimento para o seu bebé. responder de forma firme sem se ser desagradável - embora apeteça muito, de vez em quando - é uma boa solução. mas, na minha opinião, a pessoa que responde tem de estar segura e confiante na escolha que fez. sem medo, relegando esses julgamentos tantas vezes frios, tantas vezes inconvenientes e desinformados para a importância que eles têm.
e já me alonguei... :) isto puxa mesmo pelos dedos! ;)
Tens razão, Ana. Os julgamentos das outras pessoas devem entrar-nos por um ouvido e sair-nos por outro. Eu também ouvi muitas coisas por ter amamentado o Diogo até tão tarde (e mesmo assim não acho que tenha sido assim tanto tempo), e ainda mais porque ele só queria mama.
Que tal iniciar a semana com um novo tema? Sugiro desabafos sobre as alturas menos maravilhosas da maternidade. A prova vivida de que os dias em que apetece mandar tudo pelo ar também existem. Sem complexos, sem medos. Sem julgamentos, também, porque aqui o que se quer - acho - é paetilhar. Trocar experiências, situações e formas de resolver esses momentos maus que vao com certeza repetir-se mas que podem ser atenuados e aiviados com algumas "técnicas".
É a minha ideia. :)
Beijinhos
acho uma boa ideia, Ana, obrigada pela sugestão :)
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